Hoje acordei e abri esse vídeo que havia recebido de uma grande amiga que nunca deixa de distribuir marcas de amor por onde passa. Final de Ano, reflexões mil . Metas para o ano que vai chegar e me deu vontade de passar esta mensagem. Todo final do Ano trabalho com os pacientes metas para o ano e dificilmente eu vejo a meta de estar mais com meus filhos, abraçar mais minha esposa ou marido, procurar meus grandes amigos, aqueles que deixei no passado e que a saudade atormenta.  Não vejo essas metas.  Mas convivo com a dor da solidão, do desafeto, do convivio constante com o concreto, com o material. Tem um texto do psiquiatra Flavio Gikovate que diz  " acompanhei muitos pacientes em seus leitos de morte e nunca vi nenhum pedir mais um tempo de vida para trabalhar, ou comprar um carro zero, ou investir em ações, ou comprar um imóvel. Todos queriam mais um tempo para brincar o que não tinham brincado com seus filhos, ou netos, abraçar e amar aqueles que tinham deixado de amar ao long

O desafio da depressão Falta de diagnóstico e tratamento errado levam número cada vez maior de pessoas a sofrer com a doença.  Entramos no século XXI com um número cada vez maior de deprimidos. O problema é tão grave que, segundo a Organização Mundial de Saúde, a depressão será a segunda maior causa de incapacitação ao trabalho no ano de 2020. Se falamos de uma tristeza profunda, luto, melancolia ou uma desordem em substâncias químicas do cérebro, invariavelmente essa doença ataca a alma, o desejo, a fonte da vida É como se a luz se apagasse, mas o show tem que continuar. As pessoas que convivem com pessoas nesse estado de falência física, psíquica e espiritual se sentem completamente impotentes perante o esvaziamento que a doença manifesta. ` Precisamos estar atentos e diferenciar tristeza de depressão. Muitas vezes raiva e ressentimentos reprimidos se manifestam sob a forma de um comportamento deprimido, uma falência emocional, um cansaço constante. Mas diferem em intensidade