Consumo de calmantes cresce 40% no Brasil entre 2006 e 2010 Sempre que enfrenta uma situação de grande estresse, ou quando a sua tensão pré-menstrual está a ponto de levá-la à loucura, a advogada Cláudia Rodrigues, de 32 anos, recorre aos comprimidos ou a gotinhas do calmante tarja preta Rivotril (o clonazepam), o mais famoso e líder da família dos benzodiazepínicos. Para Cláudia, ele é um santo remédio porque “acalma sem derrubar”. Ela não é a única. O mercado de clonazepam cresceu, de 2006 a 2010, 41,9% no Brasil, sendo que, para o Rivotril, este índice foi de 8,8%, segundo dados da consultoria IMS Health e do próprio fabricante do fármaco. O consumo hoje está tão banalizado que se tornou quase um modismo. Três gotinhas e dá para encarar o chefe sem estresse. Uma lasquinha de comprimido e aquela reunião tensa de trabalho flui que é uma beleza. Uma dose um pouco maior e o sono vem fácil. Difícil é saber se as pessoas estão realmente precisando mais desses tranquilizantes ou se o